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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(1): 30-37, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153133

RESUMO

ABSTRACT Background: Multimorbidity is common among adults and associated with socioeconomic deprivation, polypharmacy, poor quality of life, functional impairment, and mortality. Objectives: To identify the frequency of multimorbidity among older adults inpatients with neurological disorders (NDs), stratify clusters of chronic comorbidities associated with NDs in degrees, and verify whether multimorbidity was associated with demographic data, readmission, long length of hospital stay (LOS), and hospital mortality in this population. Methods: We enrolled patients aged ≥60 years successively admitted to a tertiary medical center with NDs between January 1, 2009, and December 31, 2010. Results: Overall, 1,154 NDs and 2,679 comorbidities were identified among 798 inpatients aged ≥60 years (mean: 75.76±9.12). Women comprised 435 (54.51%) of patients. Multimorbidity was detected in 92.61% (739) of patients, with a mean of 3.88±1.67 (median: 4.0), ranging from 2 to 10 chronic diseases. Patients with epilepsy, dementia, and movement disorders had the highest degrees of clusters of chronic morbidities (>50% of them with ≥5 chronic disorders), followed by those with cerebrovascular and neuromuscular disorders. Multimorbidity was associated with long LOS (p<0.001) and readmission (p=0.039), but not with hospital mortality (p=0.999). Conclusions: Multimorbidity was preponderant among older adults inpatients with NDs, and NDs had a high degree of associated chronic comorbidities. Multimorbidity, but not isolated NDs, was associated with readmission and long LOS. These results support ward-based, neurohospitalist-directed, interdisciplinary care for older adults inpatients with NDs to face multimorbidity.


RESUMO Introdução: A multimorbidade é comum entre idosos e está associada a privação socioeconômica, polifarmácia, má qualidade de vida, déficit funcional e mortalidade. Objetivos: Identificar a frequência da multimorbidade entre pacientes idosos hospitalizados com doenças neurológicas (DN), estratificar combinações de comorbidades crônicas associadas às DN em graus e verificar se a multimorbidade foi associada a dados demográficos, readmissão, longo tempo de internação (TDI) e mortalidade hospitalar nessa população. Métodos: Foram incluídos pacientes com ≥60 anos sucessivamente admitidos com DN em um centro médico terciário entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010. Resultados: Um total de 1.154 DN e 2.679 comorbidades foram identificados entre 798 pacientes com idade ≥60 anos (média: 75,76±9,12). Mulheres representaram 435 (54,51%) dos pacientes. A multimorbidade foi detectada em 92,61% (739) dos pacientes (média de 3,88±1,67; mediana de 4), variando de 2 a 10 doenças crônicas. Pacientes com epilepsia, demência e distúrbios do movimento apresentaram os maiores graus de morbidades crônicas (>50% deles com ≥5 doenças crônicas), seguidos por doenças cerebrovasculares e neuromusculares. A multimorbidade foi associada com longo TDI (p<0,001) e readmissão (p=0,039), mas não com mortalidade hospitalar (p=0,999). Conclusões: A multimorbidade foi preponderante entre os pacientes idosos internados com DN, as quais tiveram altos graus de comorbidades crônicas. A multimorbidade, mas não as DN isoladas, foi associada a readmissões e longo TDI. Esses resultados respaldam uma assistência interdisciplinar para idosos hospitalizados com DN em enfermarias lideradas por neurologistas hospitalistas para enfrentar a multimorbidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Multimorbidade , Doenças do Sistema Nervoso/epidemiologia , Qualidade de Vida , Doença Crônica , Pacientes Internados , Tempo de Internação
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(1): 22-29, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153134

RESUMO

ABSTRACT Background: Data on prescribing patterns of antiepileptic drugs (AEDs) to older adult inpatients are limited. Objective: To assess changes in prescribing patterns of AEDs to older adult inpatients with late-onset epilepsy between 2009-2010 and 2015-2019, and to interpret any unexpected patterns over the 2015-2019 period. Methods: Patients aged ≥60 years with late-onset epilepsy from a tertiary center were selected. Demographic data, seizure characteristics and etiology, comorbidities, and comedications were analyzed, in addition to prescription regimens of inpatients taking AEDs to treat epilepsy. AED regimens were categorized into two groups: group 1 included appropriate AEDs (carbamazepine, oxcarbazepine, valproic acid, gabapentin, clobazam, lamotrigine, levetiracetam, topiramate, and lacosamide); and group 2 comprised suboptimal AEDs (phenytoin and phenobarbital). Multivariate logistic regression analysis was performed to identify risk factors for prescription of suboptimal AEDs. Results: 134 patients were included in the study (mean age: 77.2±9.6 years). A significant reduction in the prescription of suboptimal AEDs (from 73.3 to 51.5%; p<0.001) was found; however, phenytoin remained the most commonly prescribed AED to older adult inpatients. We also found an increase in the prescription of lamotrigine (from 5.5 to 33.6%) and levetiracetam (from 0 to 29.1%) over time. Convulsive status epilepticus (SE) and acute symptomatic seizures associated with remote and progressive etiologies were risk factors for the prescription of suboptimal AEDs. Conclusions: Phenytoin was the main suboptimal AED prescribed in our population, and convulsive SE and acute symptomatic seizures associated with some etiologies were independent risk factors for phenytoin prescription. These results suggest ongoing commitment to reducing the prescription of suboptimal AEDs, particularly phenytoin in Brazilian emergence rooms.


RESUMO Introdução: Os dados referentes à prescrição de drogas antiepilépticas (DAE) em pacientes idosos hospitalizados são limitados. Objetivo: Avaliar as mudanças no padrão de prescrição de DAE em idosos hospitalizados com epilepsia de início tardio, entre 2009-2010 e 2015-2019, e interpretar quaisquer padrões inesperados no período de 2015-2019. Métodos: Foram selecionados pacientes com ≥60 anos com epilepsia de início tardio admitidos em um centro terciário. Analisamos os dados demográficos, as características e etiologia das crises, as comorbidades e as comedicações. Foram avaliados os esquemas de prescrição das DAE no tratamento de epilepsia para pacientes internados. Os regimes de DAE foram categorizados em dois grupos: o grupo 1 incluiu as DAE apropriadas (carbamazepina, oxcarbazepina, ácido valproico, gabapentina, clobazam, lamotrigina, levetiracetam, topiramato e lacosamida); e o grupo 2 compreendeu as DAE subótimas (fenitoína e fenobarbital). A análise de regressão logística multivariada foi realizada para identificar fatores de risco para prescrição de DAE subótimas. Resultados: Foram incluídos 134 pacientes (idade média: 77,2±9,6 anos). Encontramos uma redução significativa do uso das DAE subótimas (73,3 para 51,5%; p<0.001); entretanto, a fenitoína permaneceu sendo a DAE mais prescrita para os idosos hospitalizados. Também encontramos um aumento na prescrição da lamotrigina (5,5 para 33,6%) e do levetiracetam (0 para 29,1%) no período. O estado de mal epiléptico (EME) convulsivo e as crises agudas sintomáticas que estiveram associadas a etiologias remotas e progressivas foram fatores de risco para prescrição de DAE subótimas. Conclusões: A fenitoína foi a principal DAE subótima prescrita em nossa população, e o EME convulsivo e as crises agudas sintomáticas associadas a algumas etiologias foram fatores independentes de risco para a prescrição da fenitoína. Esses resultados sugerem a necessidade de compromisso contínuo para reduzir a prescrição de DAE subótimas, particularmente a fenitoína nas salas de emergência brasileiras.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pacientes Internados , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Fenitoína/uso terapêutico , Brasil , Levetiracetam
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(11): 687-694, Nov. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142364

RESUMO

ABSTRACT Population ageing is a global phenomenon, and life expectancy in Brazil is growing fast. Epilepsy is the third most important chronic neurological disorder, and its incidence is higher among elderly patients than in any other segment of the population. The prevalence of epilepsy is greater among inpatients than in the general population and it is related to long length of hospital stay (LOS), which is associated with hospital mortality and higher healthcare costs. Despite these facts, reports of elderly inpatients admitted with seizures and associated outcomes are scarce. Objective: To identify predictors of long LOS among elderly inpatients admitted with seizures. Methods: We prospectively enrolled elders admitted with epileptic seizures or who experienced seizures throughout hospitalization between November 2015 and August 2019. We analysed demographic data, neurological disorders, clinical comorbidities, and seizure features to identify risk factors. Results: The median LOS was 11 days, with an interquartile range (IQR) of 5-21 days. The frequency of long LOS (defined as a period of hospitalization ≥12 days) was 47%. Multivariate analysis showed there was an exponential increase in long LOS if a patient showed any of the following conditions: intensive care unit (ICU) admission (OR=4.562), urinary tract infection (OR=3.402), movement disorder (OR=5.656), early seizure recurrence (OR=2.090), and sepsis (OR=4.014). Conclusion: Long LOS was common among elderly patients admitted with seizures, and most predictors of long LOS found in this cohort might be avoidable; these findings should be confirmed with further research.


RESUMO O envelhecimento populacional é um fenômeno global e o crescimento da expectativa de vida no Brasil tem sido rápido. A epilepsia é a terceira doença neurológica crônica mais importante e sua incidência em idosos é maior do que em qualquer outro segmento populacional. A prevalência de epilepsia é maior entre pacientes internados e está relacionada a longo tempo de internação (TDI), o qual está associado a custos elevados e mortalidade hospitalar. Apesar disso, são escassos os relatos de desfechos de pacientes idosos internados com crises epilépticas e resultados associados. Objetivo: Identificar fatores de risco de longo TDI em idosos admitidos com crises epilépticas. Métodos: Recrutamos prospectivamente pacientes idosos admitidos com crises epilépticas ou que tiveram crises durante a internação hospitalar entre novembro de 2015 e agosto de 2019. Analisamos dados demográficos, distúrbios neurológicos, comorbidades clínicas e tipos de crise epiléptica para identificar fatores de risco. Resultados: A mediana do TDI foi 11 dias, com intervalo interquartil (IIQ) de 5-21 dias. A frequência de longo TDI (definido como TDI≥12 dias) foi 47%. A análise multivariada mostrou que houve um aumento exponencial de TDI quando o paciente apresentou algumas dessas condições: admissão em unidade de terapia intensiva (UTI) (OR=4,562), infecção urinária (OR=3,402), transtorno do movimento (OR=4,562), recorrência precoce de crise epiléptica (OR=2,090) e sepse (OR=4,014). Conclusão: Longo TDI é um desfecho desfavorável importante e foi comum entre idosos admitidos com crises epilépticas. Muitos dos preditores de longo TDI encontrados nessa coorte podem ser evitados, o que deve ser confirmado com pesquisas futuras.


Assuntos
Humanos , Idoso , Convulsões/epidemiologia , Hospitalização , Brasil/epidemiologia , Estudos Prospectivos , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(5): 321-329, Jun. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011342

RESUMO

ABSTRACT Hospital readmission and long length of stay (LOS) increase morbidity and hospital mortality and are associated with excessive costs to health systems. Objective: This study aimed to identify predictors of hospital readmission and long LOS among elders with neurological disorders (NDs). Methods: Patients ≥ 60 years of age admitted to the hospital between January 1, 2009, and December 31, 2010, with acute NDs, chronic NDs as underpinnings of acute clinical disorders, and neurological complications of other diseases were studied. We analyzed demographic factors, NDs, and comorbidities as independent predictors of readmission and long LOS (≥ 9 days). Logistic regression was performed for multivariate analysis. Results: Overall, 1,154 NDs and 2,679 comorbidities were identified among 798 inpatients aged ≥ 60 years (mean 75.8 ± 9.1). Of the patients, 54.5% were female. Patient readmissions were 251(31%) and 409 patients (51%) had an LOS ≥ 9 days (95% confidence interval 48%-55%). We found no predictors for readmission. Low socioeconomic class (p = 0.001), respiratory disorder (p < 0.001), infection (p < 0.001), genitourinary disorder (p < 0.033), and arterial hypertension (p = 0.002) were predictors of long LOS. Identified risks of long LOS explained 22% of predictors. Conclusions: Identifying risk factors for patient readmission are challenges for neurology teams and health system stakeholders. As low socioeconomic class and four comorbidities, but no NDs, were identified as predictors for long LOS, we recommend studying patient multimorbidity as well as functional and cognitive scores to determine whether they improve the risk model of long LOS in this population.


RESUMO Readmissão hospitalar e tempo longo de internação aumentam a morbidade, a mortalidade hospitalar e estão associados a custos excessivos para os sistemas de saúde. Objetivo: Este estudo almejou identificar preditores de readmissões hospitalares e longo tempo de internação (TDI) entre idosos com doenças neurológicas (DN). Métodos: Pacientes de idade ≥ 60 anos admitidos no hospital entre 1 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 com DN aguda, DN crônica subjacente a transtorno clínico agudo e complicações neurológicas de outras doenças foram estudados. Nos analisamos fatores demográficos, DN e comorbidades como preditores independentes de readmissão hospitalar e TDI (≥ 9 dias). Utilizamos regressão logística para analise multivariada. Resultados: Um total de 1154 DN e 2679 comorbidades foram identificadas entre 798 pacientes com idade ≥ 60 anos (media 75.8 ± 9.1). Desses pacientes 54.5% foram mulheres. Foram 251(31%) readmissões de pacientes e 409 (51%) dos pacientes tiveram um TDI≥9 dias (intervalo de confiança 95%, 48%-55%). Não encontramos preditores para readmissões. Baixa classe social (p = 0,001), distúrbio respiratório (p < 0,001), infecção (p < 0,001), distúrbio genito-urinário (p = 0,033) e hipertensão arterial (p = 0,002) foram os preditores de longo tempo de internação. Esses fatores de risco compõem 22% dos preditores para longo TDI. Conclusões: A identificação de fatores de risco para readmissão hospitalar é um desafio para equipes neurológicas e gestores dos sistemas de saúde. Conquanto baixa classe social e 4 comorbidades, todavia nenhuma DN, foram identificadas como preditoras para longo TDI nós recomendamos investigar multimorbidade, escores funcionais e cognitivos para saber se eles melhoram o modelo de risco para longo TDI nesta população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Readmissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Doenças do Sistema Nervoso/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Modelos Logísticos , Doença Aguda , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Curva ROC , Estatísticas não Paramétricas , Hipertensão/epidemiologia
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(3): 208-214, Mar. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001340

RESUMO

ABSTRACT The present article provides the historical background of the Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (Brazilian Society for Cerebrovascular Diseases), including details on its function, structure, challenges and main achievements.


RESUMO O presente texto apresenta um relato histórico da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, incluindo detalhes da sua fundação, estruturação, dificuldades e principais realizações.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , História do Século XXI , Sociedades Médicas/história , Transtornos Cerebrovasculares/prevenção & controle , Sociedades Médicas/organização & administração , Sociedades Médicas/tendências , Brasil , Guias como Assunto
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(6): 510-515, 06/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-748177

RESUMO

Epilepsy and epileptic seizures are common brain disorders in the elderly and are associated with increased mortality that may be ascribed to the underlying disease or epilepsy-related causes. Objective To describe mortality predictors of epilepsy and epileptic seizures in elderly inpatients.Method Retrospective analysis was performed on hospitalized elderly who had epilepsy or epileptic seizures, from January 2009 to December 2010. One hundred and twenty patients were enrolled.Results The most common etiology was ischemic stroke (37%), followed by neoplasias (13%), hemorrhagic stroke (12%), dementias (11.4%) and metabolic disturbances (5.5%). In a univariate analysis, disease duration (p = 0.04), status epilepticus (p < 0.001) and metabolic etiology (p = 0.005) were associated with mortality. However after adjustment by logistic regression, only status epilepticus remained an independent predictor of death (odds ratio = 13; 95%CI = 2.3 to 72; p = 0.004).Conclusion In this study status epilepticus was an independent risk factor for death during hospitalization.


Epilepsia e crises epilépticas são transtornos cerebrais comuns em idosos e estão associadas com uma taxa de mortalidade elevada que pode ser atribuída à etiologia ou a causas relacionadas à epilepsia. Objetivo Descrever preditores de mortalidade em pacientes idosos internados com epilepsia e crise epiléptica.Método Estudo retrospectivo, envolvendo idosos hospitalizados, de 60 anos ou mais, que foram admitidos de janeiro de 2009 a dezembro de 2010 por terem apresentado epilepsia e crises epilépticas durante a hospitalização. Cento e vinte pacientes foram incluídos no estudo.Resultados A etiologia mais comum foi o acidente vascular cerebral isquêmico (37%), seguido por neoplasias (13%), acidente vascular cerebral hemorrágico (12%), demências (11,4%) e distúrbios metabólicos (5,5%). Na análise univariada, duração da doença (p = 0,04), estado de mal epiléptico (p < 0,001) e etiologia metabólica (p = 0,005) estiveram associados com mortalidade. Entretanto, após ajuste por regressão logística, apenas estado de mal epiléptico permaneceu como preditor independente de morte (odds ratio = 13; IC95% = 2,3 a 72; p = 0,004).Conclusão Neste estudo, estado de mal epiléptico foi um fator independente de risco para morte durante hospitalização.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Epilepsia/etiologia , Epilepsia/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Isquemia Encefálica/complicações , Isquemia Encefálica/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Hospitalização , Doenças Metabólicas/complicações , Doenças Metabólicas/mortalidade , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Acidente Vascular Cerebral/mortalidade
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(2): 83-89, 02/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741187

RESUMO

Epilepsy in the elderly has high incidence and prevalence and is often underecognized. Objective To describe etiological prevalence of epilepsy and epileptic seizures in elderly inpatients. Methods Retrospective analysis was performed on elderly patients who had epilepsy or epileptic seizures during hospitalization, from January 2009 to December 2010. One hundred and twenty patients were enrolled. They were divided into two age subgroups (median 75 years) with the purpose to compare etiologies. Results The most common etiology was ischemic stroke (36.7%), followed by neoplasias (13.3%), hemorrhagic stroke (11.7%), dementias (11.4%) and metabolic disturbances (5.5%). The analysis of etiological association showed that ischemic stroke was predominant in the younger subgroup (45% vs 30%), and dementias in the older one (18.9% vs 3.8%), but with no statistical significance (p = 0.23). Conclusion This study suggests that epilepsy and epileptic seizures in the elderly inpatients have etiological association with stroke, neoplasias and dementias. .


Epilepsia no idoso tem alta incidência e prevalência e é frequentemente sub diagnosticada. Objetivo Descrever a prevalência etiológica da epilepsia e crises epilépticas em idosos internados. Métodos Estudo retrospectivo, envolvendo idosos hospitalizados, de 60 anos ou mais, que foram admitidos de janeiro de 2009 a dezembro de 2010 por terem apresentado epilepsia e crises epilépticas durante a hospitalização. Cento e vinte pacientes foram incluídos no estudo. Os pacientes foram divididos em dois subgrupos de idade (mediana 75 anos), com o propósito de comparar etiologias. Resultados A etiologia mais comum foi o acidente vascular cerebral isquêmico (36,7%), seguido por neoplasias (13,3%), acidente vascular cerebral hemorrágico (11,7%), demências (11,4%) e distúrbios metabólicos (5,5%). A análise da associação etiológica mostrou que o acidente vascular cerebral isquêmico predominou no subgrupo mais jovem (45% vs 30%), e as demências no subgrupo mais velho (18,9% vs 3,8%), contudo essa diferença não evidenciou significância estatística (p = 0,23). Conclusão Este estudo sugere que epilepsia e crise epiléptica em idosos internados têm associação etiológica com acidente vascular cerebral, neoplasias e demências. .


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Epilepsia/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Acidente Vascular Cerebral/epidemiologia , Fatores Etários , Neoplasias Encefálicas/complicações , Neoplasias Encefálicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Demência/complicações , Demência/epidemiologia , Epilepsia/etiologia , Doenças Metabólicas/complicações , Doenças Metabólicas/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 72(11): 874-880, 11/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-728682

RESUMO

Epilepsy is very prevalent among elderly inpatients and treatment is far from ideal. Objective To analyze prescribing patterns of antiepileptic drugs (AEDs) for hospitalized elderly with epilepsy, their relations with comorbidities and comedications. Method We assessed prescription regimen of elderly patients that were under AED use for treatment of epileptic seizures, during hospitalization. One hundred and nine patients were enrolled. AED regimen was categorized into two groups: Group 1 defined as appropriate (carbamazepine, oxcarbazepine, valproic acid, gabapentin, clobazan and lamotrigine) and Group 2 as inappropriate (phenytoin and phenobarbital). Results We found 73.4% of patients used inappropriate AEDs (p<0.001). Monotherapy was prescribed for 71.6% of patients. The most common comorbidity was hypertension. Potentially proconvulsant drugs as comedications were used for nearly half of patients. Conclusion Inappropriate AED therapy was commonly prescribed regimen for elderly inpatients. Some recommendations are discussed for a better care of elderly inpatients with epilepsy. .


Epilepsia é frequente entre idosos hospitalizados e o tratamento costuma ser aquém do ideal. Objetivo Analisar os padrões de prescrição de drogas antiepilépticas para idosos hospitalizados com epilepsia, bem como sua relação com comorbidades e comedicações. Método Revisamos os prontuários de pacientes idosos internados com diagnóstico de epilepsia e que estavam em uso de droga antiepiléptica (DAE) durante o período de hospitalização. Cento e nove pacientes foram incluídos no estudo. O regime de DAE foi categorizado em dois grupos: Grupo 1, definido como apropriado (carbamazepina, oxcarbazepina, ácido valpróico, gabapentina, clobazam e lamotrigina) e Grupo 2, como inapropriado (fenitoína e fenobarbital). Resultados 73,4% dos pacientes usaram DAE inapropriadas (p<0,001). Regime de monoterapia foi usado por 71,6% dos pacientes. Hipertensão arterial foi a comorbidade mais frequente. Medicações concomitantes potencialmente proconvulsivantes foram usadas por quase metade desta população. Conclusão Regime de droga antiepiléptica inapropriada foi o mais utilizado em pacientes idosos internados. São discutidas algumas recomendações para melhor cuidado ao paciente idoso hospitalizado com epilepsia. .


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Epilepsia/tratamento farmacológico , Hospitalização , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Brasil , Comorbidade , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Convulsões/tratamento farmacológico
10.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(2A): 341-344, jun. 2007. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-453939

RESUMO

Snakebites are common and lead to potential complications like neuromyopathies and strokes, these last associated with disturbances of blood coagulation. We report on a 65 years old woman of cerebral intraparenchymal hemorrhage associated with snakebite by a Bothrops jararaca that occurred in the Reconcavo of Bahia, BA, Brazil. The patient was submitted to a surgical evacuation of the hematoma, with a good result. This report is accompanied by a revision about the association among snakebite and neurological complications, emphasizing strokes. Statistics reveal a hight incidence of snakebite in the world, mainly in tropical countries and gets attention for his socioeconomic impact. The clinical and laboratorial characteristics to identify the victims that present a high risk of presenting strokes are discussed in order to identify early those patients, so that they may be treated in a more precocious and effective way.


Acidentes ofídicos são comuns e trazem como potenciais complicações neuromiopatias e doenças cerebrovasculares, estas últimas associadas a distúrbios da coagulação sanguínea. Relatamos sobre uma mulher de 65 anos com hemorragia cerebral intraparenquimatosa associado a acidente ofídico por Bothrops jararaca, ocorrido no Recôncavo Baiano, BA, Brasil. A paciente foi submetida à craniotomia para evacuação cirúrgica do hematoma, com bom desfecho final. Este relato é acompanhado de revisão sobre a associação entre ofidismo e complicações neurológicas, com enfoque as doenças cerebrovasculares. As estatísticas impressionam pela alta incidência de acidente ofídico no mundo, principalmente em países tropicais e chama atenção o seu impacto sócio-econômico. Discutimos os achados clínicos e laboratoriais que identificam quais vítimas apresentam maior risco de apresentar complicações cerebrovasculares a fim de se identificar precocemente esses pacientes, para que possam ser tratados de forma mais precoce e eficaz.


Assuntos
Idoso , Animais , Feminino , Humanos , Bothrops , Venenos de Crotalídeos , Mordeduras de Serpentes/complicações , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Brasil/epidemiologia , Hemorragia Cerebral/etiologia , Hemorragia Cerebral/cirurgia , Sucção , Mordeduras de Serpentes/epidemiologia , Acidente Vascular Cerebral , Tomografia Computadorizada por Raios X
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(1): 144-146, mar. 2004.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-357844

RESUMO

Este relato de caso descreve os achados de uma mulher de 45 anos, branca, que desenvolveu mialgia, febre e eritema macular. Ela recebeu o diagnóstico de dengue, tomando por base os achados clínicos e títulos específicos de IgM. Uma semana depois do início dos primeiros sintomas de dengue, a paciente desenvolveu fraqueza muscular, tetraplegia e insuficiência respiratória. A eletromiografia mostrou evidência de uma neuropatia desmielinizante e o liquor apresentou quadro de dissociação albuminocitológica. Os achados neurológicos foram consistentes com o diagnóstico de síndrome de Guillain-Barré. A paciente foi tratada com imunoglobulina e metilprednisolona. Ventilação mecânica foi iniciada uma semana após a admissão hospitalar, sendo mantida por quatro semanas. Após seis semanas de internamento a paciente teve alta em cadeira de rodas, apresentando fraqueza muscular e perda dos reflexos patelar e aquileu. Quando a paciente foi vista no ambulatório, três semanas após a alta hospitalar, ela já era capaz de andar com ajuda do acompanhante. Este relato de caso sugere uma possível associação entre dengue e síndrome de Guillain-Barré.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Humanos , Dengue , Síndrome de Guillain-Barré/etiologia , Anti-Inflamatórios , Dengue , Seguimentos , Síndrome de Guillain-Barré/diagnóstico , Síndrome de Guillain-Barré/tratamento farmacológico , Imunoglobulinas , Metilprednisolona
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 60(2B): 498-501, June 2002. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-310878

RESUMO

A hipertensãoáarterial éáum dos principais fatores de risco para acidentes vasculares encefálicos. No entanto, o tratamento agressivo da hipertensãoána fase aguda pode estar associada a pior evolução clínica. Apresentamos o caso de uma paciente de 81 anos, admitida após múltiplos infartos encefálicos em circulação posterior. Em vigência de anticoagulação plena, a paciente apresentou deterioração neurológica coincidindo com normalização dos níveis pressóricos. Uma angiorressonância documentou uma estenose vertebral bilateral. Após indução de hipertensãoácom dopamina, a paciente apresentou rápida melhora dos déficits. Nesse primeiro relato de hipertensãoáinduzida na literatura brasileira, ilustramos o potencial benefício dessa estratégia terapêutica em pacientes com documentado mecanismo hemodinâ­mico de piora clínica


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Cardiotônicos , Dopamina , Hipertensão , Insuficiência Vertebrobasilar , Idoso de 80 Anos ou mais , Anti-Hipertensivos , Cardiotônicos , Infarto Cerebral , Dopamina , Fatores de Risco
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